Andamos na versão Live Pack e na Feel: a mais barata não compensa.
O lançamento do novo Citroën C3 com motor 1.0 Firefly da linha Stellantis trouxe um modelo compacto mais em conta e bastante interessante. A suspensão elevada chama a atenção porque permite superar vários obstáculos sem nenhum tipo de problema. A Citroën não chama C3 de SUV, a marca usa a expressão de um “hatch com atitude SUV”, bem mais condizente com a proposta do carro.
Essencialmente, duas versões são as mais interessantes das três oferecidas com esse conjunto propulsor 1.0 três cilindros. A Live Pack é a mais em conta e reúne vidros dianteiros, travas elétricas, direção elétrica e ar-condicionado. A central multimídia também está nessa versão assim como o limpador e desembaçador traseiro. Abaixo dela existe a versão Live, sem esses últimos três ítens e que não parece uma opção interessante. Comprar um carro sem limpador e desembaçador traseiro não compensa.
Mas será que a versão Live Pack (nas fotos, o carro cinza) vale a pena quando a gente compara com a versão Feel, uma acima? A versão Feel (nas fotos, carro azul) soma vários itens e deixa o C3 numa combinação bem mais interessante. Por fora, o modelo ganha rodas de liga-leve em tom cinza, barras no teto e na parte da frente, os faróis com a luz de condução diurna em led. Essa é a marca registrada do novo C3, já que os dois filetes são a continuação dos elementos da grade superior, onde está o logo da Citroën.
Por dentro, o modelo reúne hoje o que a gente considera como o mínimo necessário de equipamentos. Acima do que a versão Live Pack oferece, ele soma os vidros elétricos traseiros, o levantamento automático dos vidros da chave e os espelhos retrovisores elétricos. Na versão mais barata, os retrovisores não são elétricos e exigem que você se projete para aquelas regulagens internas bastante imprecisas.
No painel, a versão mais cara se diferencia por um aplique em tom azul, que na mais barata segue o padrão cinza. Nada muda no cluster,
com instrumentos muito mínimalistas e que acusa falta de um conta-giros. Há Apenas algumas informações de computador de bordo
(consumo), a velocidade e os níveis do tanque de combustível e da temperatura do motor. Nada mais. E isso em uma tela monocromática de baixa resolução, bem pequena.
No fim das contas, se a diferença de preço for de até três mil reais entre a versão Live Pack e a versão Feel, fique com a intermediáriaFeel. Os equipamentos que ela traz custariam bem mais caro se fossem colocados à parte e apenas a regulagem dos espelhos retrovisores elétrica já compensa o investimento extra. Fora que o modelo também fica mais bonito com as diferenças visuais e ainda pode ser encomendado no tom azul de lançamento.
Quer saber mais? Acessa os testes do C3 no canal Veículos & Velocidade no YouTube.
Teste do C3 Live Pack
Teste do C3 Feel