Guilherme rockett

C3: 20 anos no Brasil

Compacto era premium e teve até comercial gravado no Rio Grande do Sul   O Citroën C3 completou 20 anos de produção no Brasil. O modelo estreou em maio de 2003 tinha proposta bem diferente do atual e chamava a atenção pelo desenho diferenciado e maior oferta de equipamentos. Era um modelo cinza escuro, versão GLX, com calotas e sem farol de neblina o C3 teste drive da concessionária Citroën de Pelotas, no sul do RS. O editor da plataforma Eu Dirijo Guilherme Rockett recém havia tirado a carteira e aproveitava as ações das lojas para por as mãos nos carros dos testes. “Depois da Ecosport, o C3 foi o segundo carro que pude dirigir”, conta. O modelo recém havia chegado ao mercado e tinha uma série de diferenciais. Na época, era considerado um hatch compacto premium, para se diferenciar de modelos como Corsa e Palio, mais simples e com menos equipamentos. A posição do banco, mais em estilo “cadeirinha”, o acabamento em veludo e o desenho do painel, com velocímetro digital chamavam a atenção no interior. Ao rodar, destaque para um conjunto macio e com direção elétrica, uma das primeiras a se tornar mais comum entre o público. Os problemas começaram a aparecer logo depois. O motor 1.6 16V exigia mais dos mecânicos na hora da manutenção. Havia pouco acesso no cofre e coisas mais simples obrigavam que parte da frente do carro fosse desmontada. A suspensão também sofreu bastante com o piso ruim. Bieletas e terminais de direção eram alguns componentes que apresentavam desgaste. Em compensação, as versões Exclusive ofereciam equipamentos diferenciados. A série especial Ocimar Versolato trazia até disqueteira no painel. Antes da moda dos crossovers, vieram os hatches aventureiros. O C3 trouxe a versão XTR, com adereços estéticos e rodas novas. O facelift veio em 2008, com o comercial gravado também em Pelotas. Ao som da música Without You, o C3 aparece em cenas gravadas na frente do teatro Guarany, zona histórica da cidade. Veja o vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=nXDxlOgY2XQ   A nova geração veio em 2012, com uma carroceria maior e mantendo o patamar de modelo hatch compacto premium. Destaque das versões topo de linha era o parabrisa Zenith, que avançava até próximo da cabeça dos ocupantes da frente. O modelo seguiu com poucas atualizações até 2020, em plena pandemia, quando a fabricação foi encerrada na Citroën de Porto Real, no Rio de Janeiro.   A terceira geração e o relançamento O C3 voltou em 2022, já como linha 2023, em uma proposta bem diferente da primeira. Um hatch “altinho”, de acabamento simples e pensado para o consumidor que busca um carro de entrada. Nas primeiras fotos divulgadas, o C3 aparecia na série especial de lançamento Fist Edition, completa e cheia de acessórios plásticos. Mas o carro que chegou mais barato era bem diferente e mais empobrecido. Ainda assim, o C3 consegue um conjunto interessante. Mais alto, encara ruas esburacadas com tranquilidade. São 18 cm de altura livre do solo, 23º de ângulo de entrada e 39º de ângulo de saída. A versão básica não tem limpador e desembaçador traseiro. Mas a intermediária Feel reune um conjunto mais interessante com mídia, led na iluminação diurna, rodas de liga-leve e barras no teto. Nós avaliamos o C3 nas duas versões equipadas com motor 1.0 e mídia: a Live Pac e a Feel e contamos nesta outra reportagem qual vale mais a pena: http://eudirijo.com.br/carro-zero/vale-pegar-o-c3-mais-barato/

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Associação de fabricantes elogia plano do governo

ANFAVEA comentou sobre o plano de reaquecimento da indústria e mercado automotivo   Para a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (ANFAVEA), é muito positivo o plano anunciado pelo Governo Federal, válido para veículos até R$ 120 mil, para reaquecer a indústria e o mercado automotivo. Na opinião do Presidente Márcio de Lima Leite, o plano tem potencial para gerar um aumento de vendas neste ano da ordem de 200 mil a 300 mil unidades. Esse incremento traz ganho para a sociedade em termos de acesso do consumidor a carros zero km e vantagens ambientais, porque privilegia veículos de menor preço, descontos para modelos de baixas emissões de CO2 e de melhor eficiência energética. A entidade entende que a medida também acelera o giro de veículos usados e estimula a renovação da frota. O consumidor de veículos terá descontos que poderão variar de 1,5% a 10,96% no preço de todos os automóveis e comerciais leves disponíveis nas redes de concessionárias autorizadas e que custem até R$ 120 mil. Veículos acima deste valor não estão contemplados. Essa medida alcança também os atuais modelos que estão disponíveis para venda em concessionárias. As montadoras estão se preparando para atender esta nova demanda e por isso as pré-vendas já estão disponibilizadas. “Não haverá perdas tecnológicas e de segurança veicular nos carros. São os mesmos modelos de hoje no mercado, com preços reduzidos por conta da menor incidência de IPI e PIS/COFINS. Os descontos serão maiores aos modelos mais acessíveis, de maior índice de nacionalização, maior eficiência energética e mais ambientalmente corretos”, destaca o Presidente da ANFAVEA.   Texto: assessoria/ANFAVEA

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Maverick já tinha potência. Agora tem economia

A segunda versão da Ford Maverick a chegar no Brasil se tornou a primeira picape híbrida vendida por aqui. Agora ela reúne desempenho, conforto, versatilidade e economia.   O sistema de propulsão híbrida da nova picape é o destaque da nova versão da Maverick. O conjunto é composto por um motor em ciclo Atkinson 2.5 a gasolina e um motor elétrico. A própria Ford reforça que é uma proposta de uso urbano. Esse conjunto gera uma potência combinada de 194 cv e permite ao veículo rodar 15,7 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada, com uma autonomia de mais de 800 km. A marca afirma que a eficiência é obtida sem sacrifício da performance. O desempenho é de carro esportivo, com aceleração de 0 a 100 km/h em 8,7 segundos, torque instantâneo e rodar silencioso, tornando a experiência de direção ainda mais refinada.   Construção e conforto A Maverick Hybrid foi testada e validada em mais 10 milhões de quilômetros, rodando sob condições extremas em diferentes tipos de terreno. A construção monobloco incorpora a caçamba conectada ao pilar C, o que contribui para a alta rigidez torsional. O design de linhas retas e proporções da Maverick é uma característica da família de picapes da marca. Dentro da categoria, ela é maior tanto no comprimento (5.110 mm) e na altura (1.733 mm) como na distância entre-eixos (3.076 mm), com mais espaço e conforto para cinco adultos. Essa diferença é notada principalmente nas medidas para os joelhos, cabeça e ombros dos passageiros traseiros. A cabine chama a atenção também pelo acabamento moderno, bem executado e soluções inteligentes de espaço. Os bancos com revestimento premium possuem regulagem elétrica em oito posições para o motorista e manual em seis posições para o passageiro. O volante revestido em couro conta com ajuste de altura e profundidade. O seletor rotativo de marchas e o freio de estacionamento elétrico liberam espaço no console e facilitam o acesso aos vários porta-objetos. O compartimento debaixo do banco traseiro, com 58 litros, é uma das novidades que os clientes adoram. Com a abertura do banco a 90 graus, ele tem acesso simples e é ideal para acomodar itens como mochilas e equipamentos esportivos. As portas são bem aproveitadas, com espaço para garrafas de 1,5 litro, guarda-chuva e, até, encaixes para transportar uma bike. O para-brisa acústico contribui para o silêncio interno. A caçamba, com capacidade de 943 litros e 659 kg, é totalmente funcional. Com 1.344 mm de comprimento e largura padrão para acomodar um pallet (1.353 mm), oferece flexibilidade para diversos tipos de carga. Ela é revestida com material resistente e possui compartimentos inteligentes nas laterais, oito pontos de fixação e encaixes para divisores. A tampa pode ser aberta em posição intermediária para transportar objetos maiores e a preparação de engate permite rebocar até 400 kg.   Esportiva e econômica A Maverick Hybrid tem um desempenho que surpreende quem está acostumado a dirigir picapes convencionais. Sua combinação de performance e controle traz muita confiança ao motorista, tanto na condição vazia ou com carga máxima. A nova picape híbrida é equipada com o moderno motor Duratec 2.5 a gasolina, de ciclo Atkinson e comandos variáveis, com torque de 210 Nm (@ 4.000 rpm), acoplado a uma transmissão e-CVT de última geração, onde estão integrados o motor de tração elétrico e também um gerador. Essa avançada transmissão utiliza engrenagens planetárias e possui função reduzida para subidas e descidas íngremes. Os dois motores, elétrico e a combustão, trabalham de forma isolada ou em conjunto no acionamento da tração dianteira. Essa seleção é feita automaticamente, sem ação do motorista, para oferecer o melhor desempenho e rendimento com base na demanda de torque e potência e nível de carga da bateria. O freio regenerativo com assistência em rampas, a grade aerodinâmica ativa, o sistema Auto Start-Stop e os pneus de alta eficiência, medida 225/60 R18, contribuem para a Maverick Hybrid atingir um consumo combinado de 14,6 km/l (padrão INMETRO). O tanque de combustível comporta 57 litros. A bateria de tração, de células de íons de lítio, tem capacidade de 1,1 kWh e potência máxima de 27 kW. Ela pesa 27 kg, conta com um sistema de arrefecimento líquido e é extremamente compacta, o que possibilita sua instalação sob o assoalho sem interferir no espaço da cabine. A suspensão dianteira independente, do tipo McPherson, tem amortecedores com “stop” hidráulico e a suspensão traseira é formada por eixo de torção e molas de força vetorada. Ambas garantem um rodar macio e controlam com eficiência a rolagem da carroceria. O veículo vem também com cinco modos de condução: Normal, Rebocar, Escorregadio, Eco e Esportivo, que ajustam automaticamente a sensibilidade do controle de estabilidade e tração, do acelerador e da direção para otimizar o desempenho e a segurança em cada condição de rodagem.   Experiência conectada Com o aplicativo FordPass, o cliente pode agendar serviços – inclusive com retirada e entrega em casa – e conferir os preços online, além de acompanhar a sua execução em tempo real e contar com suporte técnico 24 horas. Com o acompanhamento preventivo inteligente, uma equipe de especialistas monitora mais de 3.000 alertas de funcionamento do veículo e, ao identificar uma condição crítica, orienta proativamente o cliente. O aplicativo permite ainda comandar pelo celular o travamento e destravamento remoto, dar partida remota com climatização, receber alertas de funcionamento e de acionamento do alarme, localizar o veículo e conferir a autonomia e pressão dos pneus. Uma nova função, introduzida agora, é o monitoramento da vida útil do óleo com revisões inteligentes. Em vez de seguir um prazo fixo de 10.000 km, as revisões são feitas com base no monitoramento das condições reais de uso do veículo. Assim, se reduz o desperdício de óleo – que beneficia também o meio ambiente – e há mais transparência no controle das revisões.   Tecnologia e segurança A Maverick Hybrid é uma picape moderna e completa, com tecnologias avançadas de conveniência e segurança que permitem uma interação intuitiva e facilitam o dia a dia do

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Produto, preço e crédito: o tripé do carro popular

Medidas apresentadas pelo governo só dão conta de dois desses três pontos e deixam o crédito de fora O aumento nas vendas dos carros ditos “populares” no Brasil depende de três fatores principais. Um deles, talvez o que mais influencia na decisão de compra, não foi contemplado no pacote apresentado pelo governo federal. Quando se fala em carro popular, os três aspectos principais são: produto, preço e crédito. Hoje, a gente pode afirmar que apenas a Fiat e a Renault tem modelos mais próximos do que a gente considera “popular”: Kwid e Mobi. Só nesse aspecto a gente percebe uma diferença grande em relação ao que era oferecido no ano 2000, por exemplo, quando as quatro principais fábricas instaladas no Brasil ofereciam quase dez modelos hatch com motor 1.0 e em versões consideradas populares. Eram carros despojados, sem equipamentos como ar-condicionado e direção com assistência. Também não tinham de série freios ABS, airbag e outros equipamentos de tecnologia que hoje são obrigatórios para a segurança dos veículos. Só essas duas considerações mostram a grande diferença do item “produto” do tripé que estamos considerando neste texto. O carro popular de hoje não é e nem pode ser o mesmo de 20 anos atrás. As fábricas de hoje não são nem poderiam fabricar carros como 20 anos atrás. O projeto apresentado pelo Governo Federal vai dar descontos para carros de até R$120 mil. Esse valor abriga boa parte dos modelos mais baratos a venda hoje no país e aumenta a oferta dos produtos que podem ficar mais acessíveis. Coloca na lista versões do Fiat Pulse, Toyota Yaris, HB20 e Onix, entre outros. O segundo item É o preço. O valor dos carros aumentou muito nos últimos anos, um tanto em função da pandemia e da falta de equipamentos eletrônicos para os sistemas dos veículos. Muitos deles obrigatórios por lei, outros por exigência do consumidor, que não quer mais comprar um carro que não tenha por exemplo um sistema de mídia. De acordo com as informações divulgadas pela Agência Brasil, o Ministério da Fazenda vai ter duas semanas após o anúncio para apresentar os parâmetros que serão usados em um decreto para reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e uma medida provisória para reduzir o PIS/Confins. Tudo isso precisa ser encaminhado para aprovação na Câmara dos Deputados e no Senado. Os descontos variam de 1,5% a 10,96%, de acordo com critérios de preço, eficiência energética e a quantidade de equipamentos e peças produzidas no Brasil. Por óbvio que qualquer desconto é uma boa notícia. Mas na prática, um carro de cem mil baixa para R$ 90 mil e segue inacessível pra muita gente. Além disso, em entrevista à Globo News, o ministro da Fazenda Fernando Haddad ressaltou que essas medidas devem valer por dois ou três meses, apenas para movimentar o setor. O terceiro item do tripé do carro popular é o crédito. Se a gente voltar ao início dos anos 2000, quando o carro popular estava mais consolidado, a maior parte das vendas era financiada. Hoje, com a taxa Selic em 13,75% ao ano, mais de 60% das vendas de veículos novos são realizadas à vista. Isso não significa que tem mais gente pagando o carro todo no balcão da concessionária. O que há é menos gente comprando porque não pode financiar. E é justamente no crédito que não houve nenhuma medida apresentada pelo governo federal. Para que o juro do financiamento caia, é preciso que a Selic baixe, por suas próprias pernas. Enquanto isso não acontece, a redução no preço dos carros pode dar uma folga a mais para quem tem grana à vista ir fechar o negócio. Mas não motiva ninguém a entregar o usado e sair com o carnê embaixo do braço. Por enquanto, talvez o maior benefício disso não esteja nem na venda de carros novos e sim na redução do preço do carro usado, com queda nos valores da tabela Fipe. E o que pode também puxar para baixo os valores do IPVA, se a medida for estendida até o fim do ano.

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Nova Ram: menor que S10, maior que Toro

Uma picape intermediária está sendo criada pela marca        Uma nova Ram vem aí. A picape deve ser construída sobre a plataforma da Fiat Toro, mas maior. Será intermediária entre o modelo da Stellantis e as médias, como Hilux e S10. O motor deve ser a diesel, mas uma variação maior do atual Multijet, o TD350. A Stellantis divulgou um vídeo com detalhes da concepção do desenho e a criação do interior do modelo. Nas imagens, a gente consegue ver a grade, com os elementos característicos da marca. Bancos e painel também recebem acabamento luxuoso e emblemas “Ram” em baixo relevo. A marca promete cabine luxuosa, com materiais nobres como o suede, além de duas grandes telas – de instrumentos e multimídia. Sem falar da plataforma de Ram Connect, entre outros recursos tecnológicos.   O vídeo está disponível aqui: https://youtu.be/E3VDflcDG2k Fotos: divulgação/Stellantis

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Stepway 1.0 é opção na porta de entrada da Renault

Mais barato mas com visual bastante interessante   O Renault Stepway 1.0 é o novo modelo de entrada da Renault. Agora sem o nome Sandero, resta para essa versão ser opção maior e um pouco mais equipada em relação ao pequeno Kwid. Será que ele vale mais a pena? Por fora, a dianteira é a parte mais interessante. Não que haja mudanças estéticas em relação ao Stepway que já existia. Segue tudo igual. No entanto, ele não perde cromados e apliques. Os faróis de neblina também estão presentes. O resultado disso é uma aparência de carro mais sofisticado, que nenhum outro modelo de entrada, como o próprio Fiat Argo, oferece na mesma faixa de preço. Na lateral, o que a gente mais sente é a falta das rodas de liga leve. Mas o conjunto com calotas é perfeitamente aceitável em um modelo mais barato. O 1.0 também é mais baixo que as outras versões do Stepway. Atrás, lanternas com iluminação em led para a luz de posição, que avançam em direção ao centro da tampa. Não há câmera de ré mas os sensores de estacionamento estão presentes. No porta malas, capacidade para 320L de bagagem e o compartimento ainda tem amenidades, como pequenos ganchos para pendurar sacolas nas laterais. Dentro do carro, ocupantes encontram materiais simples mas em uma construção que agrada. Há aplique de tecido nas portas e o revestimento dos bancos se destaca pela combinação mais jovial. No painel, um plástico em preto piano faz moldura para saídas de ar e mídia. Os instrumentos tem ponteiros analógicos para o conta-giros e o velocímetro. A tela do cluster tem baixa resolução, números de calculadora e poucas funções. É possível monitorar o consumo do carro, autonomia e distância percorrida. O volante é bonito, semelhante ao do Duster.   Mais espaço interno O sistema Media Evolution da Renault já está ultrapassado em relação a outras centrais e tem poucas funções. A vantagem é que não se paga nada para ter o carro já com a tela. O ar-condicionado também é de série, assim como a direção hidráulica. Uma desvantagem em relação ao pequeno Kwid, que tem direção elétrica, mais macia. Travas elétricas e vidros elétricos compõem o pacote. Mas o acionamento por botão dos vidros fica restrito às portas da frente. As de trás tem vidro manual. Os espelhos tem regulagem interna manual. Por ser um hatch compacto, o Stepway vai levar vantagem em relação ao modelo menor no espaço do banco traseiro. O carro mais largo acomoda melhor os ocupantes e serve inclusive para viagens. os bancos dianteiros também são mais confortáveis quando a gente compara com o modelo subcompacto. O motorista dispõe de regulagem de altura para o banco e a coluna de direção também pode ser regulada em altura. Motor 1.0 Na hora de abrir o capô, o Stepway 1.0 tem um amortecedor para segurar a tampa. Algo único entre os modelos da categoria no Brasil. O motor é 1.0SCe, três cilindros, com duplo comando de válvulas variável, tanto na admissão como no escape. Ele gera 79 cavalos de potência com gasolina e 10,2kgfm de torque. Rodando com o carro, o giro do motor permanece sempre em níveis mais altos, entre duas e três mil rotações. Nessa condição, o carro consegue entregar um pouco mais de fôlego. Mas nada surpreendente. O problema acontece quando o motorista tem por hábito manter sempre as marcas mais altas quando está em velocidade de cruzeiro. Uma prática bastante comum por quem gosta de economizar gasolina. No entanto, no Stepway 1.0, o condutor precisará reduzir marcha cada vez que for retomar velocidade ou precisar de mais força em um aclive, por exemplo. Não nega a origem O Stepway 1.0 não nega a origem quando a gente lembra que ele veio de um modelo pensado para baixo custo e para mercados emergentes. Em piso ruim, ele consegue filtrar um pouco da imperfeição e mostra que a construção do carro vai se manter firme mesmo com uso em condições ruins. O isolamento acústico também se mostra adequado, não há tanta invasão de barulho externo de outros veículos. Apenas o ruído do motor invade a cabine em situações de aceleração. Aspecto negativo fica por conta do ar-condicionado. Não que ele seja ineficiente. O problema é que em dias de calor, quando o carro ficar parado no trânsito, o sistema de start stop faz com que o compressor desligue. Assim, o calor volta a invadir a cabine e prejudicar o conforto. Aceita viagens, mas no ritmo dele Em rodovia, o motor 1.0 mostra que não foi pensado para acelerações rápidas e imediatas. Ultrapassagens exigem planejamento e o motorista precisa ter sempre em mente que o carro não vai responder de maneira instantânea. O motor gira mais alto também na estrada. A cem quilômetros por hora, em quinta marcha, o carro roda a 3,3 mil rpm. Na estrada, as médias de consumo chegaram a 13,5km/L. O Sandero já teve uma nova geração apresentada fora do país e há algum tempo se especula sobre o fim de sua produção no Brasil. O próprio nome “Sandero“ já foi descontinuado aqui. Restou o Stepway. Até quando ele vai continuar disponível, a gente não sabe. O que a gente pode afirmar é que, racionalmente, a versão 1.0 se tornou bastante interessante pelo preço que custa e pelo que oferece.

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Bolt EUV roda 900km com uma carga na bateria

Marca é recorde mundial do modelo e foi obtida em evento da GM no Brasil O desafio de máxima eficiência energética durou 28 horas e 30 minutos e foi realizado no Campo de Provas da GM em Indaiatuba (SP) para marcar a estreia do SUV compacto elétrico da Chevrolet no país. O Bolt EUV percorreu 901,8 km com uma carga completa da bateria. Mais de 70 pessoas, entre jornalistas, influenciadores, clientes, concessionários, parceiros e colaboradores da GM, revezaram-se ao volante das três unidades do Bolt EUV. A prova foi promovida num circuito redondo de 4,3 km que simula uma reta plana infinita. O objetivo era descobrir qual distância seria possível rodar com os 66 kW de energia da bateria do modelo em condições de máxima eficiência energética. Para percorrer os mais de 900 km, ou quase o dobro do ciclo padrão WLTP (456 km), os motoristas utilizaram-se de técnicas que otimizam o menor consumo de energia da bateria do veículo. No caso do Bolt EUV, este pico de economia de energia é atingido em baixas velocidades. A média do carro em deslocamento durante a prova foi próxima de 35 km/h. Até por isso o carro ficou rodando por mais de um dia inteiro, com paradas apenas para a troca de condutor. Os motoristas participantes foram aconselhados a evitar acelerações e frenagens bruscas e a não utilizarem recursos como o sistema de aquecimento dos bancos e volante ou o ar-condicionado. O estado de conservação do veículo, a correta pressão dos pneus e até as condições climáticas e geográficas podem influenciar num teste como este. “A linha Bolt da Chevrolet simboliza uma grande conquista tecnológica em direção ao futuro 100% elétrico da GM e também é uma referência global em razão do seu pioneirismo, sendo o primeiro EV – veículo elétrico – de produção em larga escala do mundo a oferecer elevada autonomia a preço mais acessível. E o impressionante desempenho do Bolt EUV neste desafio de autonomia máxima reforça a superioridade do produto em sua categoria”, lembra Leandro Couto, diretor do Campo de Provas da GM.   Início das vendas O Bolt EUV será comercializado em lote único no Brasil e se destaca pelo design, acabamento refinado, excelente desempenho e nível de equipamento. Também é ligeiramente maior e mais espaçoso que o Bolt EV, disponível desde 2019 no Brasil. Quando as unidades acabarem, não devem vir outras. É que a GM trabalha em uma geração ainda mais avançada de veículos elétricos, que estreia em meados de 2024 no mercado nacional. O Blazer EV e o Equinox EV já estão confirmados. A ampla estrutura de engenharia que a GM possui no Brasil com o Campo de Provas e o Centro Tecnológico vem sendo utilizada para contribuir com o desenvolvimento desses dois futuros modelos elétricos, algo até então inédito no país.

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Fiat Titano será a nova picape da Stellantis

Ela será Fiat no Brasil mas tem outro nome lá fora   Titano é o nome da picape média da Fiat, que chega para concorrer com Hilux e S10. Ela deve ser posicionada acima da Toro e entrar em um segmento que a marca nunca esteve. O nome Titano é inspirado na mitologia grega, a entidade que enfrenta Zeus e os demais deuses do Olimpo em sua ascensão ao poder. Além disso, pode ser vinculado também ao metal titânio, o mais resistente usado pela indústria de alta tecnologia. A denominação faz referência a toda a força que a picape promete ter.   O vídeo divulgado como teaser pela marca mostra a silhueta lateral e a traseira, com lanternas de led. Na frente, grade com logo Fiat e a Fiat Flag à esquerda do carro. Mas o desenho dos elementos da grade ao estilo Peugeot não nega a origem: trata-se da Peugeot Landtrek com nome Fiat. Esse será mais um caso de um mesmo modelo com nomes e marcas diferentes conforme o país. Em países como o Uruguai e a Argentina, os Peugeot rodam há muito tempo por lá, bem antes de chegarem aqui, nos anos 1990, e não têm a fama de carros pouco duráveis, como tivemos por aqui. Eu mesmo vi em 2018, no entorno da pequena cidade de San Carlos, no Uruguai, um 205 GTi de uso diário, mas bem original e em plena forma. Por isso, faz mais sentido a picape se chamar Peugeot Landtrek nesses países.   No Brasil, a situação é diferente. A marca é mais vista pela ousadia de detalhes, carros completos, mas não tão resistentes. Já a Fiat ainda colhe o sucesso da Toro, lançada em 2017. Antes disso, a Strada Adventure chegou a incomodar as médias Ranger e S10 em suas versões cabine simples. Aqui no Rio Grande do Sul, quem ia todo o dia para a fazenda, mas não precisava de uma tração 4×4, percebeu que a picape compacta tinha valentia e gastava bem menos combustível.   Quando a Toro chegou, puxou para si aquele público que queria a praticidade de uma picape mas não queria abrir mão do conforto de um sedan. O produto se consolidou, passou por um facelift e ganhou um motor novo.   E agora? A Landtrek – ou Titano – virá para disputar mercado diretamente no segmento de D-picapes. Hilux e S10 dominam as vendas e são seguidas por Ranger, Frontier e L200. As japonesas são conhecidas pela durabilidade. A Ranger tem proposta de oferecer um pouco mais de conforto, assim como a Frontier. A S10 leva vantagem no custo-benefício, por ser mais acessível que a Hilux. A picape da Fiat vem nesse meio, para tentar encontrar espaço. O problema é que aqui as coisas são mais difíceis. Primeiro porque não há um nicho de mercado carente de um produto, como havia para a Strada Adventure e para a Toro. Segundo porque o consumidor de picape é mais conservador. Dono de Hilux não arrisca trocar por outra porque usa a picape para ir à fazenda todos os dias e não quer dor de cabeça. Dono de S10 sabe que tem custo de peças de reposição num padrão razoável e facilidade de manutenção. A força da Titano está no fato de que a Stellantis sabe bem o que faz. Prova disso é o que aconteceu com Peugeot e Citroën nos últimos tempos. Ganharam motores confiáveis e versões mais atrativas. O resultado foi uma melhora nas vendas. E por que não é “Ram Titano” no Brasil? Essa pergunta talvez seja a mais difícil de responder sem que a gente tenha de supor algumas coisas. Em outros mercados, a Titano deve sim ter marca Ram. Aqui no Brasil, a marca é vista mais como uma grife do que algo voltado para o trabalho. Em geral, o cliente é aquele que usa a picape na cidade, tem uma Hilux para ir na fazenda e a Ram para o shopping. Assim, resta mesmo para a Fiat assumir a maternidade da Titano aqui no Brasil.    

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Sem juro, consórcio volta a ser alternativa

Em tempos de carros caros, taxa de juros alta, o consórcio volta a ser uma modalidade interessante para quem quer trocar de carro. Dados da Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio, divulgados pela empresa Multimarcas Consórcios, apontam que o setor tem obtido crescimento de 21,5% em relação a 2019. No final de 2020, foram contabilizados 7,83 milhões de consorciados ativos, sendo 3,84 milhões voltados para o consórcio de veículos. “O consórcio tem sido uma alternativa para o brasileiro que precisa se planejar para adquirir seus bens. As altas taxas de juros cobradas pelos financiamentos comuns têm afastado os consumidores dessa modalidade de crédito, ao passo que os consórcios, na maioria das vezes, trazem mensalidades que cabem no bolso do cidadão comum”, avalia Fernando Lamounier, diretor da Multimarcas Consórcios. Segundo o relatório da ABAC de 2022, o consórcio de veículos automotores encerrou o ano com um aumento de 12% de créditos comercializados. E nesse montante não estão apenas carros. É possível adquirir motocicletas, quadriciclos, maquinário agrícola, barcos, implementos rodoviários e até aviões. Por ele foram arrecadados R$143,96 bilhões em negócios, 57,1% do total comercializado por todo o Sistema de Consórcios em 2022. No fim do ano, o número de adesões subiu para 7,49 milhões. Desse total, 56,5% eram voltados para o consórcio de veículos leves, 34,8% nos de motocicletas e 8,7% para veículos pesados. “Os valores de financiamento e empréstimo se tornam impeditivos para quem realmente coloca o custo da dívida na ponta do lápis. O consórcio, por não contar com juros, mas sim com uma taxa de administração, passa imune a esse fenômeno e se torna cada vez mais atrativo”, destaca o executivo.   Da redação Informações assessoria de imprensa

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A5 carbon é série exclusiva para o Brasil

Edição limitada a 50 unidades no Brasil trará numeração no painel central   A Audi do Brasil lança o A5 2.0 Sportback carbon edition, uma série especial desenvolvida para o mercado brasileiro e limitada a somente 50 unidades, que estarão disponíveis a partir desde mês, por R$ 397.990, na rede de concessionárias autorizadas da marca em todo Brasil. A edição especial é desenvolvida com um design exclusivo que confere ao modelo ainda mais esportividade, com o spoiler traseiro e as capas dos retrovisores externos compostos em fibra de carbono, material altamente resistente, leve e tecnológico. O visual traz ainda um adesivo com o logotipo das quatro argolas na parte inferior da porta traseira e a tonalidade preto brilhante aplicada no logotipo da marca, em elementos da cabine e na moldura da grade hexagonal dianteira. As novas rodas Audi Sport de 19 polegadas com pinças de freio vermelhas completam o visual arrebatador. No interior, o veículo recebe ainda um badge exclusivo com o nome e o número da edição, aplicado no console. O modelo é equipado com o propulsor 2.0 Turbo FSI, que desenvolve 204 cavalos de potência entre 4.475 rpm e 6.000 rpm e 320 Nm de torque entre 1.450 e 4.475. O conjunto mecânico é auxiliado pela transmissão S tronic de sete velocidades e garante um desempenho esportivo, com aceleração de 0 a 100km/h em apenas 7,2 segundos e velocidade máxima limitada eletronicamente em 210 km/h. Entre os equipamentos de série do Audi A5 carbon edition estão ar-condicionado automático de três zonas, faróis LED Matrix, controle de Cruzeiro Adaptativo e sistema de aviso de saída de faixa (Lane Departure Warning). Além disso, estão presentes como itens de série bancos em couro napa fina com logotipo S estampado, logotipo S no volante, pedaleiras esportivas em aço inoxidável, acabamento interno central da cabine em preto brilhante e teto moldado em tecido na cor preta.   A edição especial oferece ainda espelhos retrovisores externos rebatíveis (exclusivos desta versão). O único opcional é o sistema de Sistema de som premium Bang & Olufsen 3D. As cores externas disponíveis, sem custo adicional, são: Azul Navarra, Branco Geleira, Branco Íbis, Cinza Daytona, Preto Mito, Verde District, Vermelho Tango e Azul Ascari. Na cabine, as opções de tonalidade para revestimento dos bancos e portas são Cinza e Preto.           Texto: assessoria Audi

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