O Fiat Fiorino é o utilitário mais popular do Brasil. A marca conseguiu criar um sistema de suspensão simples, robusto e que está casado a um propulsor consagrado no mercado. A plataforma Eu Dirijo experimentou o Fiat Fiorino Endurance 1.4 Fire Evo, ano modelo 2021, para entender porque ele tem tanta longevidade no mercado.
Por fora esse modelo de 2021 tem a mesma cara do primeiro Uno de segunda geração, fabricado no Brasil. Na versão Endurance, que surgiu nesse ano/modelo, os faróis principais são auxiliados pelos faróis de neblina. O restante do para-choque não tem pintura. Mas é perceptível que o material plástico é reforçado e aguenta o trabalho todo dia.
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Na lateral, as portas são do Uno de duas portas. Logo em seguida começa o baú. Atrás, a abertura se dá 60% para a esquerda e 40% para a direita. O baú tem 3100 L de capacidade e carrega 650 kg de carga. O espaço permite acomodar objetos elevados e é apropriado para transporte e entregas urbanas.
Embaixo da área de carga, a suspensão tem desenho robusto e próprio para qualquer desafio. Primeiro por conta do eixo rígido. Segundo por conta da grande mola parabólica, que se estende do balanço traseiro até próximo dos dois bancos, na parte mais frontal do carro. Essa mola é capaz de durar toda a vida útil do Fiorino, sem apresentar problemas.
É esse conjunto que garante a robustez do modelo e a capacidade que ele tem de rodar carregado por vias esburacadas, por muito tempo. Junto com ele, está casado o motor 1.4 Fire Evo, derivado do consagrado Fire. Esse motor tem quatro cilindros e oito válvulas. Ele gera 85 cavalos com gasolina e 12,4 kgfm de torque com esse combustível. No etanol, há uma leve melhora.
A grande vantagem desse motor é que ele andou na família do Palio, na Strada e até no Punto. Fez valer mais uma vez a fama de resistência dos propulsores da Fiat. Com manutenção barata, tem fácil reparabilidade e não trará surpresas no uso. A ressalva fica por conta do uso de correia dentada para o comando de válvulas. Substituição necessária a cada 60 mil km. Porém, essa é uma manutenção padrão nos motores, especialmente nesse propulsor. Fora isso, até mesmo a tolerância com uma dono menos zeloso é maior nesse propulsor.
Por dentro, a versão Endurance se mostra a mais adequada para quem procura por um carro desses e vai trabalhar com ele todo dia. Ele possui vidros elétricos, travas elétricas, direção hidráulica, ar condicionado e até computador de bordo. O verdadeiro “kit de dignidade”, obrigatório nos carros de hoje.
A posição de condução do Fiorino lembra muito o Uno, até porque a essência da cabine vem do hatch da Fiat. Mas ao volante, o motor se torna esperto para a agilidade necessária na cidade. A suspensão é firme para dar conta do trabalho sem desagradar.
Os ruídos externos invadem um pouco a cabine por conta da simplicidade da construção. Nada que o vidro fechado e o ar condicionado ligado não garantam conforto para a labuta diária. Espelhos retrovisores grandes ajudam a visibilidade externa pelas laterais. Não há retrovisor interno.
Se o próprio dono vai trabalhar com o Fiat Fiorino, é interessante o investimento em um sensor traseiro de estacionamento e talvez até em uma mídia com câmera de ré. São equipamentos que podem fazer a diferença no uso diário.
Difícil vai ser encontrar um Fiat Fiorino sem marcas de uso no exterior. Para-choques dianteiro e traseiro já são próprios para isso, com plásticos mais rígidos em relação aos que a gente encontraria no modelo hatch. Assim eles vão dar conta dos desaforos e dos descuidos diários.
Por conta de tudo isso, o Fiat Fiorino é utilitário mais consagrado do país e explica muito porque conseguiu conquistar sua fama ao longo dos anos. Se gostou desse carro, faça contato com nosso consultor Ronaldo Diehl: (51) 98148.4685.
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Reportagem e fotos: Guilherme Rockett